
Nos moluscos cefalópodes há um alto grau de desenvolvimento do sistema nervoso, único entre os invertebrados (Figura 2). Estes animais possuem um sistema sensorial sofisticado, particularmente os olhos que, em polvos e lulas apresentam estruturas e formam imagem similar aos vertebrados.
Os ocelos são estruturas bilaterais fotossensíveis, parcialmente sombreados por uma camada de células pigmentares (contendo rodopsina) que captam mudanças na intensidade da luz ou seja, na quantidade de luz visível, estão presentes em presentes em alguns invertebrados como as águas vivas e alguns protozoários.
Os artrópodes possuem olhos compostos que fornecem a eles informações sobre luminosidade e imagens do ambiente (Figura 1). Cada olho composto, consiste de várias unidades, conhecidas como omatídeos. O número de omatídeos pode variar de 9 em certas espécies de formiga, até 10.000 em algumas espécies de libélulas. A superfície do olho composto é formada por um mosaico de facetas hexagonais, que permitem a entrada da luz para cada omatídeo, este tem o aspecto de uma lente que direciona a luz sobre células receptoras, chamadas células retinulares. Essas células possuem rodopsinas, possuindo assim, a capacidade de captar luz. Partindo do princípio que cada omatídeo do olho composta está direcionado a um lugar diferente do campo visual, somente uma imagem sem detalhes ou descontínua podem ser conduzidas dos olhos compostos ao Sistema Nervoso Central.
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Referências
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