sábado, 7 de novembro de 2009


Por que o jacaré fica imobilizado quando apontamos um facho de luz para seus olhos?

Porque o excesso de claridade ofusca sua visão. Os olhos desse animal são adaptados para enxergar bem no crepúsculo ou à noite: suas pupilas ficam abertas e redondas, absorvendo o máximo de luz. Aí, se apontamos uma lanterna, o choque faz as pupilas se contraírem para minimizar a recepção da luz.

Essa acomodação visual faz com que o jacaré pare. "Mas, numa situação dessas, os jacarés não ficam muito tempo imobilizados", diz o biólogo Flávio Molina, chefe do Setor de Répteis da Fundação Parque Zoológico, de São Paulo.

O olho de jacarés e crocodilos, tem, atrás da retina, uma camada que, à semelhança de um espelho, reflete a luz de volta para suas células receptoras, reforçando os sinais e tornando sua visão noturna ainda melhor. É esse fenômeno que produz um brilho avermelhado no olho desses répteis, quando focalizados por um facho de luz.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/mundoanimal/pergunta_286030.shtml

Por que os olhos de alguns animais brilham no escuro?

Olhos de caçador
Na verdade nenhum animal possui olhos que brilham no escuro. O que acontece é que muitos vertebrados terrestres com hábitos de caça noturna (como alguns répteis e diversos mamíferos) possuem uma superfície na retina conhecida como tapetum lucidum. Essa parte do olho funciona como um espelho e ajuda esses animais a enxergarem melhor no escuro, pois reflete a luz de volta para a camada fotorreceptora, fornecendo uma segunda oportunidade para a imagem ser captada adequadamente. A composição dessa superfície refletora é bastante diversificada, mas funciona da mesma maneira em todos os animais.
Quando estão no escuro, a pupila dos bichos fica inteiramente dilatada e expõe o tapetum lucidum. Por isso, quando um feixe de luz vindo de um farol ou mesmo do luar bate em seus olhos, essa superfície o reflete - e nos causa a impressão de que seus olhos brilham.
Fonte: Roberto Calderon Gonçalves, coordenador do curso de veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp em Botucatu.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/mundoanimal/pergunta_286030.shtml

domingo, 1 de novembro de 2009

Visão Humana / Visão de Inseto




Visão Humana / Visão de Inseto


Visão Humana / Visão de Inseto





Comparação entre as visões humana e de um inseto, respectivamente:

Visão Humana / Visão de Inseto





Os ocelos são estruturas bilaterais fotossensíveis, parcialmente sombreados por uma camada de células pigmentares (contendo rodopsina) que captam mudanças na intensidade da luz ou seja, na quantidade de luz visível, estão presentes em presentes em alguns invertebrados como as águas vivas e alguns protozoários.

Os artrópodes possuem olhos compostos que fornecem a eles informações sobre luminosidade e imagens do ambiente (Figura 1). Cada olho composto, consiste de várias unidades, conhecidas como omatídeos. O número de omatídeos pode variar de 9 em certas espécies de formiga, até 10.000 em algumas espécies de libélulas. A superfície do olho composto é formada por um mosaico de facetas hexagonais, que permitem a entrada da luz para cada omatídeo, este tem o aspecto de uma lente que direciona a luz sobre células receptoras, chamadas células retinulares. Essas células possuem rodopsinas, possuindo assim, a capacidade de captar luz. Partindo do princípio que cada omatídeo do olho composta está direcionado a um lugar diferente do campo visual, somente uma imagem sem detalhes ou descontínua podem ser conduzidas dos olhos compostos ao Sistema Nervoso Central.


http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-473897/A-bees-eye-view-How-insects-flowers-differently-us.html

domingo, 25 de outubro de 2009

Visão dos Vertebratas

Os sistemas visuais são considerados o sentido das distâncias per excellence, sensível às ondas de radiação eletromagnéticas que chegam à superfície do planeta com pouca interferência da atmosfera e hidrosfera.A radiação destas ondas, conhecidas como luz, têm inúmeras propriedades que lhe confere a característica de um excelente transmissor de informação à grandes distâncias. As ondas de luz viajam grandes distancias no ar com pouca atenuação (absorção). Viaja em linha reta no ar homogêneo ou na água limpa. Luz de diferentes ondas são absorvidas, transmitidas e refletidas de modos diferentes, de tal modo, que a distribuição espectral (comprimento de onda) da luz refletida a partir de um objeto é alterada. Estas propriedades da luz dão idéia da estrutura e da textura de um objeto. Um outro atributo significante da luz é sua velocidade de transmissão e ação do sistema neuromuscular dos Vertebrata.
O campo receptor do olho dos vertebrados está arranjado em uma bainha semi-esférica, a retina. Cada ponto na retina corresponde à conexões nervosas específica e um eixo visual diferente no espaço. Deste modo, um Vertebrata pode determinar onde um objeto se encontra em pelo menos duas dimensões do espaço e se está parado ou em movimento. Por causa das interações neurais, os olhos dos Vertebrata também podem captar prontamente início e termino de estímulos visuais (entradas, saídas e contornos) com grande precisão.
O olho dos Vertebrata (Figura 3-20) consiste de um receptáculo envolto por uma bainha que ampara a luz, as capas esclerótica e coróide. Elas previnem a estimulação do olho pela luz vinda de múltiplas direções. O olho tem uma abertura, a pupila, que controla quantidade de luz vinda que entra. Um sistema de foco, a córnea, as lentes e o corpo ciliar convergem os raios de luz para as celular fotosensíveis da retina.

A retina se origina de uma evaginação do diencéfalo. A natureza excepcional do olho como uma extensão do encéfalo não é tão apreciada de modo geral como deveria se. Por exemplo. Os Amphibia processam os estímulos de distâncias em um estrutura neural elaborada da retina. O nervo óptico envia sinais para o encéfalo com distinções já codificadas entre predador, presa e objetos imóveis no ambiente. A estrutura do nervo óptico dos Mammalia indica que ocorre um processamento considerável na retina. Existem aproximadamente 100 milhões de células fotoreceptoras na retina, mas apenas um milhão de axônio no nervo óptico. Deste modo, cada axônio integra informações de muitas células fotoreceptoras.
Os lagartos e aves têm acuidade visual muito melhor que a maioria dos peixes e mamíferos. Em parte, esta habilidade para distinguir dois pontos próximos no espaço é dada pela retina composta quase exclusivamente de cones (o que pode parecer os vertebrados com acuidade menor como um único ponto é reconhecido como dois pelos lagartos e Aves). Este tipo de acuidade só ocorre nos Mammalia em apenas uma região da retina formada por cones, a fóvea. Os cones são um dos tipos de células fotosensíveis na retina dos Vertebrada e distinguem-se do outro tipo, os bastonetes, pela morfologia, fotoquímica e conexões neurais. Em adição à alta acuidade visual os cones são a base para a visão das cores. Os cones têm relativamente baixa fotosensibilidade, entretanto; são pelo menos duas ordens de grandeza menos sensíveis que os bastonetes, deste modo sua função fica prejudicada a noite e em outras condições de baixa luminosidade.

Os bastonetes distinguem-se morfologicamente dos cones e diferem fisiologicamente deles- são excepcionalmente sensíveis à baixa luminosidade. Muitas sinapses dos bastonetes são feitas com um único elemento neural, aumentando as chances da baixa luminosidade estimular o neurônio, mas eles conseguem este aumento de sensibilidade pagando com a perda de acuidade visual. Uma analogia pode ser feita com os filmes fotográficos: O aumento da sensibilidade à luz é acompanhado de um aumento na granulação da imagem.
A perda da acuidade de um olho à noite é considerável. Enquanto, um pombo pode distinguir em sua retina dois pontos distantes entre si mesmo de 1 micrômetro durante o dia, um rato só reconhece dois pontos separados entre si mais de 20 micrômetros à noite. Tentar concentrar-se na forma ou detalhes dos objetos observados na margem do campo visual de cada olho – áreas periféricas ricas em bastonetes da retina humana – evidenciará a pouca acuidade da visão pelos bastonetes.
O olho e retina produzem uma representação bi ou tridimensional do mundo ( Figura 3-22). Cada cone ou grupo adjacente muito próximo de bastonetes na retina correspondem de modo preciso à um ponto ou conjunto de pontos adjacentes no espaço. Os músculos que controlam a orientação do olho e a acomodação das lentes fornecem informações suficientes para uma reconstrução neural muito acurada do mundo percebido visualmente.
Fonte: POUGH, F. Harvey; HEISER, John B.; MCFARLAND, William N. et al. A vida dos vertebrados. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 1999. ISBN 85-7454-003-X

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Curiosidades!

Enxergar bem é questão de vida ou morte para caças e caçadores


Visão panorâmica

Os campeões são os coelhos, que têm uma incrível visão periférica de 360 graus. O segredo é que os olhos desses bichos ficam posicionados na lateral, permitindo que eles vigiem os arredores para fugir dos predadores. "Para esses bichos, o que importa é ter um amplo campo de visão, que lhes dê a chance de acompanhar tudo o que se passa ao redor", afirma a oftalmologista Beatriz Simões Correa, da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.






Visão noturna

No escuro, a medalha de ouro da visão vai para a coruja, que enxerga um ratinho a mais de 80 metros de distância - e isso numa noite sem lua! Seus olhos são equipados com um tipo de lente especial, que faz com que eles funcionem como um telescópio que aproxima a imagem.





Visão de longo alcance

A águia-de-asa-redonda enxerga pequenos roedores quando está voando a 5 mil metros de altura. Essa extraordinária capacidade é possível porque a retina desse pássaro tem milhões de fotorreceptores, células sensíveis à luz que aumentam o alcance visual.





Visão colorida

O rei das cores é o Squilla mantis, um tipo de camarão capaz de enxergar uma gama de cores muito maior que a observada pelo olho humano. Esse crustáceo leva vantagem sobre nós por ter uma retina com mais tipos de cones, os pigmentos que permitem enxergar colorido. Enquanto o Squilla mantis tem 12 tipos de cones, nós temos três. Perdemos até para os pombos, que tem cinco.






Fonte:
http://mundoestranho.abril.com.br/mundoanimal/pergunta_287062.shtml
http://farm2.static.flickr.com/1039/526874438_3f47971c10.jpg
http://www.papeldeparede.fotosdahora.com.br/wallpaper/02Animais//olhos_coruja.gif
http://www.fotoplatforma.pl/foto_galeria/5171_HJmyszolow-(20)z.jpg
http://www.ucs.louisiana.edu/~rtb6933/shrimp/squilla.JPG